terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O ENIGMA DO OITO E OUTROS MISTERIOS


Acabei de ler O Enigma do 8... pra variar: conspirações, misterios, guardiões de segredos, mortes, perseguições, etc... tudo que eu amoooo e mais um pouco. Mistura de história e ficção, supostos segredos maçons, lendas de poderes sobrenaturais e alquimicos... Recomendo. 
De quebra, um artigo sobre Templarios. A maior parte dos livros que leio tem a ver com eles e com a maçonaria... então, aí vai:

ENIGMA DO 8:
Realmente é bem interessante, com a "participação especial" de personagens como históricos Carlos Magno, Catarina da Rússia, Staël, Jacques-Louis David, Talleyrand (cardeal Richelieu), Maximilien e Augustin Robespierre, Marat, Napoleão, Philidor, Muamar Kadafi... Esses persnagens também são peças do tabuleiro de xadrez e seus movimentos na busca pelo poder são como movimentos dentro do tabuleiro.

A trama se desenvolve em torno do lendário Xadrez de Montglane, que, no século VIII, teria sido dado de presente a Carlos Magno por um governador muçulmano de Barcelona. Logo se percebe que não se tratava de um xadrez comum: além de seu tabuleiro ser inteiramente confeccionado em ouro e prata e suas peças, de metais preciosos, terem incrustações de safiras, rubis, esmeraldas e diamantes, há uma fórmula secreta escondida no Xadrez.
Quem tiver o Xadrez em suas mãos terá acesso a essa fórmula, que detém um poder incomensurável. Por esse motivo, o tabuleiro e todas as suas peças foram escondidos entre as paredes e o piso da abadia de Montglane, na França, onde passou aproximadamente 10 séculos, até que, no período da Revolução Francesa, foi aprovada a Lei do Confisco, que permitia ao Estado apoderar-se dos bens da Igreja, obrigando as freiras a retirarem o Xadrez de seu milenar esconderijo.
Assim, a abadessa distribui as partes que compõem o Xadrez entre freiras e duas noviças, que deverão se espalhar pelo mundo. Essas duas noviças são Mireille e Valentine, primas órfãs que serão enviadas para Paris e ficarão responsáveis, devido à sua posição privilegiada, por ajudar as freiras que forem encontradas e precisarem de um lugar para onde fugir. O que a abadessa não imagina é que as duas noviças, em Paris, também estarão mais próximas do bispo de Autun, conhecido como um homem ambicioso e mau,  presidente da Assembleia que aprovou a Lei de Confisco e, claro, interessado pelo Xadrez de Montglane. Elas enfrentarão muitos perigos e arriscarão suas vidas para proteger esse segredo.
Enquanto isso, o livro também narra as aventuras da jovem Catherine Velis, na década de 70 do século XX. Ela é a primeira mulher admitida como executiva por uma das oito maiores empresas do mundo no ramo de consultoria contábil, e havia muitas pessoas (inclusive na própria empresa) que não gostavam disso. Quando a senhorita Velis se recusa a agir de maneira ilegal com um cliente, por retaliação da empresa, é enviada para a Argélia, para trabalhar na (ainda pouco conhecida) OPEP, Organização de Países Exportadores de Petróleo.
Mas, antes de fazer a viagem, ela se aproxima de Lily Rad, filha de um grande amigo de Catherine, que, a todo custo, tentava estabelecer uma amizade entre as duas moças. Lily é  uma garota rica, mimada e uma enxadrista obcecada, que, para desepero dos pais, não se importa com os negócios da família e não demonstra interesse por casamento. É ela quem pede a Catherine que a acompanhe a um torneio de xadrez que está cercado de mistérios...
Participará desse torneio Solarin, um famoso enxadrista soviético, que, há alguns anos, foi raptado no meio de uma competição na Espanha e obrigado a retornar à União Soviética, de onde não havia saído até aquele momento. A presença de Solarin, cercado por agentes da KGB, no torneio de Manhattan, causou surpresa e se tornou ainda mais intrigante quando seu oponente foi encontrado morto em um banheiro, após uma pausa na partida que disputava com Solarin. Esses fatos mostraram-se misteriosamente ligados às duas jovens, já que, ao saírem do torneio, Catherine e Lily encontraram o carro abandonado (o motorista de Lily desaparecera) e foram alvo de um atirador localizado em uma das janelas do clube onde estava acontecendo o torneio.
A partir disso, Catherine e Lily tornam-se alvos de algo (ou alguém) que elas desconhecem, mas que precisam entender, antes que percam suas vidas. Dessa forma, elas se veem envolvidas em um enigmático jogo de vida ou morte, em que pessoas representam peças de xadrez, peças essas que, pouco a pouco, estão sendo eliminadas por misteriosos adversários.
Alternando capítulos sobre a trama do século XVIII e a do século XX, o livro mostra como, ao longo dos tempos, reis, rainhas, religiosos, filósofos, entre outros, lutaram e arriscaram-se para ter o Xadrez em suas mãos. Uma narrativa fantástica, que mistura elementos da realidade e da fantasia, com personagens fictícios e reais, tais como Rousseau, Robespierre, Napoleão e muitos outros. Um livro repleto de ação, que,  unindo conhecimentos da área de História, Música, Matemática, Informática etc, cria um delicioso suspense até o xeque-mate. Uma leitura divertida e imperdível!











TEMPLARIOS
Filipe IV de França pensou em apropriar-se dos bens dos Templários, e por isso havia posto em andamento uma estratégia de descrédito, acusando-os de heresia.
A ordem de prisão foi redigida em 14 de Setembro de 1307 no dia da exaltação da Santa Cruz, e no dia 13 de Outubro de 1307 (uma sexta-feira, NASCE AÍ A LENDA DA SEXTA FEIRA 13) o rei obrigou o comparecimento de todos os templários da França. Os templários foram encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia, no pergaminho redigido após a investigação dos interrogatórios, no Castelo de Chinon, no qual Filipe IV de França (Felipe, o Belo), influenciado por Guilherme de Nogaret havia prendido ilicitamente o último grão-mestre do Templo e alguns altos dignitários da Ordem.
O Pergaminho de Chinon atesta que o Papa Clemente V absolveu os templários das acusações de heresia, evidenciando, assim, que a queda histórica da Ordem deu-se por causa da perda de sua missão e de razões de oportunismo político.
Da perda de sua missão, o que caracterizou não mais uma vida austera como no início da ordem, se aproveitou Filipe, o Belo, para se apoderar dos bens da Ordem, acusando-a de ter se corrompido. Ele encarcerou os Superiores dos Templários, e, depois de um processo iníquo, os fez queimar vivos, pois obtivera deles confissões sob tortura, que eram consideradas nulas pelas leis da Igreja e da Inquisição, bem como pelos Concílio de Vienne (França) em 1311 e Concílio regional de Narbona (França) em 1243.
A destruição da Ordem do Templo propiciou ao rei francês não apenas os tesouros imensos da Ordem (que estabelecera o início do sistema bancário), mas também a eliminação do exército da Igreja, o que o tornava senhor rei absoluto, na França.
Nos demais países a riqueza da ordem ficou com a Igreja Católica.
Na sua ira, DeMolay teria chamado o rei e o Papa a encontrá-lo novamente diante do julgamento de Deus antes que aquele ano terminasse - apesar de este desafio não constar em relatos modernos da sua execução. Filipe o Belo e Clemente V morreram ainda no ano de 1314. Esta série de eventos formam a base de "Les Rois Maudits" ("Os Reis Malditos"), uma série de livros históricos de Maurice Druon. Ironicamente, Luís XVI de França (executado em 1793) era um descendente de Felipe O Belo e de sua neta, Joana II de Navarra.



Nenhum comentário:

Postar um comentário